sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Expropriando a agricultura

Por Roberto Malvezzi (Brasil de Fato número 509, de 29 de novembro a 5 de  dezembro de 2012)

Uma série de iniciativas expropriatoras no Nordeste está transtornando o mundo dos pequenos agricultores. O pior do fato é que elas vêm pelas mãos de órgãos governementais, contrariando o discurso oficial de apoio a essa população que vive na terra.
Um dos casos em questão acontece no projeto Jaiba, na Região do Vale do São Francisco, em Minais Gerais. Aquele que foi criado para ser o maior projeto contínuo de  irrigação da América latina, hoje vegeta quase morrendo. Os 100 000 hectares preparados para serem algo de fantástico, não passam de um ralo de dinheiro público maior que o próprio rio São Francisco. Mas ali foram assentadas algumas famílias de agricultores, correndo hoje o risco de serem removidas de seus lugares pelas mãos da Companhia de Desenvolvimento do Vale de São Francisco (Codevasf).
O mesmo acontece perto à foz do São Francisco, na região sergipana de Neópolis. Ali, na década dos 1970, quase um milhar famílias receberam lotes da Codevasf como compensação das perdas ocasionadas rio acima pelas barragens. Agora, os rizicultores estão tendo seus lotes leiloados por conta de dívidas que nunca conseguiram pagar, particularmente aquelas contraíadas junto ao Banco do Nordeste.
Finalmente, na região do Apodi, Rio Grande do Norte, o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs), encaminha a desapropriação de agricultores familiares que estão há décadas no lugar, com suas vidas e propriedades bem estruturadas, produzindo alimentos que abastecem toda a região. Pois bem, uma aliança de políticos potiguares, aliados da presidente Dilma, está conseguindo impor a desapropriação dessas famílias para implantar em seu lugar a agricultura empresarial irrigada, com finalidade de exportação.
Essa é a reforma agrária que acontece no Nordeste, isto é, onde houver sol, água e solos aptos, o agro e hidro negócios vão expropriar os pequenos agricultores para implantar a agricultura empresarial de exportação.
Todos esses atos vem pelas mãos de organismos subordinados ao governo federal.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Sergipe: 1500 Sem Terra ocupam Banco do Nordeste e conseguem conquistas


Nesta terça-feira, dia 27 de novembro, 1500 integrantes do Movimento Sem Terra ocuparam agências do Banco do Nordeste nos municípios de Nossa Senhora da Glória, Gararú, Tobias Barreto, Estância e Carira.
Os trabalhadores rurais protestavam contra a demora do Banco para liberar as linhas de crédito já disponibilizadas pelo governo federal para a luta contra a seca. Segundo José Augusto dos Santos Nazaré, dirigente do MST em Sergipe: "O Banco pediu projetos para liberar os créditos. Os assentados entregaram os projetos, realizados com os técnicos, mas o banco não liberou o dinheiro até agora. E os animais estão morrendo de fome!"
Situação crítica
Para os assentados, a situação é critica: há dois anos que não está chovendo na região do Alto Sertão sergipano. Segundo José da Silva, agricultor do assentamento Bom Jardim (município de Monte Alegre): "O nosso gado, que já é pouco, está se acabando de fome. O banco nos disse que poderíamos receber o crédito se fizéssemos um projeto. Entregamos o projeto, mas o gerente do banco nos disse depois que não iríamos receber nada. Agora, o preço da ração aumentou, e não consigo comprar alimentação para meus animais."
Além da liberação dos créditos, os manifestantes exigiam a re-negociação das dívidas para os assentados e a possibilidade de entregar novos projetos ao banco.
A mobilização trouxe conquistas
O resultado da mobilização foi positivo: depois de quatro horas de ocupação, a superintendência do Banco do Nordeste se comprometeu a liberar os créditos para todos os projetos protocolados nas agências do Banco em Sergipe, no prazo de 10 dias, e aceitou renegociar as dívidas dos assentados. A manifestação foi encerrada depois do anúncio desta vitória. Como ressaltou Manuel Antonio de Oliveira Neto, da Direção Estadual do MST-Sergipe: "Os créditos vão amenizar o sofrimento dos assentados atingidos pela seca. Mais uma vez, comprovamos que a mobilização é a única forma de ter conquistas para os trabalhadores rurais."
A ocupação dos bancos em Sergipe fez parte de uma jornada nacional de mobilização do MST, que contou com mobilizações em todos os Estados da região Nordeste do país, cobrando uma maior agilidade na liberação dos créditos para os pequenos agricultores atingidos pela seca.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Agricultores de Estância se beneficiam com orgânicos



Artigo publicado no Correio de Sergipe, 18 de novembro de 2012


Pequenos produtores rurais do município de Estância comemoram os bons resultados alcançados com o plantio de produtos orgânicos. Nos assentamentos Rosa Luxemburgo e Paulo Freire, um grupo de famílias encontrou na atividade uma forma de garantir o próprio sustento e até mesmo obter uma renda extra com a comercialização dos produtos.
Os agricultores recebm apoio do Programa de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (País), uma iniciativa desenvolvida pelo Sebrae, Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social na região. Além de oferecer uma nova alternativa de trabalho e renda para a agricultura familiar, o projeto busca garantir o respeito ao meio ambiente e aos hábitos e costumes da população, sempre utilizando técnicas que já são conhecidas no meio rural.
A ideia é produzir alimentos sem o uso de qualquer tipo de agrotóxicos, aliando a criação de animais à produção vegetal, preservando a qualidade do solo e das fontes de água e incentivando o associativismo. O projeto começou a ser desenvolvido na região em dezembro de 2011 e já beneficia 15 famílias oriundas do Movimento dos Sem Terra (MST).
Entre os beneficiados no Rosa Luxemburgo está o agricultor José Valter de Jesus. Antes de conhecer as técnicas de produção orgânica, ele cultivava mandioca em sua propriedade e não estava satisfeito com os resultados alcançados. “Na maioria das vezes eu só tinha prejuízo com as plantações e não conseguia nem cobrir os gastos. Para conseguir ter uma renda eu precisava trabalhar como diarista em outras hortas na cidade.”
Depois de receber as informações e os equipamentos necessários para o plantio, José Valter se dedicou ao trabalho e hoje comemora os resultados. “Tenho uma produção de hortaliças bem diversificada e que garante a alimentação de toda a família. Ainda consigo vender boa parte da produção nas feiras livres e à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para ser utilizada na merenda escolar. Hoje sou meu próprio patrão”, destaca Valter.
O modelo para o cultivo dos alimentos consiste na presença de um galinheiro central e três círculos de hortas em uma área de cinco mil metros quadrados. No local, também é instalada uma caixa d’água para garantir a irrigação do terreno através da técnica de gotejamento, em que a água é vagarosamente fornecida a uma área específica, próxima às raízes da planta.
A escolha das espécies a serem plantadas leva em conta as condições de produção e comercialização. A presença do galinheiro garante a integração dos animais com o cultivo das hortaliças, facilitando a utilização dos estercos das aves para enriquecer o solo e o uso das sobras dos plantios para alimentar os animais. Todo o processo de montagemm da estrutura é acompanhado por técnicos do projeto e voluntários do MST.
Ao lado da propriedade de José Valter, o agricultor José Ribeiro dos Santos também comemora os bons resultados obtidos com a agricultura orgânica e já traça estratégias para alcançar novos mercados. “Estamos nos organizando para comprar um veículo e vender os produtos em feiras livres de outros municípios. A nossa meta é conseguir comercializar em Salvador”, destaca.
O cultivo de produtos orgânicos o agradou tanto que a horta está sendo expandida para outras áreas da propriedade. “Agora toda a família está empolgada com esse trabalho”, ressalta Ribeiro.
No Assentamento Paulo Freire, seis famílias são beneficiadas com o projeto País. Lá, os produtores se dedicam à produção de hortaliças e frutas com o auxílio dos técnicos. Para auxiliá-los no processo foram promovidas inúmeras capacitações sobre o modelo agroecológico, manejo dos produtos, cuidados com a plantação e associativismo.
“Hoje conseguimos elevar consideravelmente a produtividade e como consequência isso proporcionou um aumento de renda para todas as famílias envolvidas com a proposta. Estamos bastante satisfeitos com os resultados alcançados”, comemora José Agnaldo da Silva, produtor rural e presidente do Grupo de Cooperação Agrícola Paulo Freire II.
De acordo com a analista do Sebrae Sergipe e coordenadora do projeto País, Adriana Cunha Vaz, 300 pequenos agricultores de 17 municípios foram contemplados com a proposta.
“A técnica tem permitido que muitas famílias aumentem sua renda por meio de um modelo autossustentável. Essa é nossa grande conquista.”

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O jornal Brasil de Fato precisa do nosso apoio!



As elites bancam seus veículos de comunicação! A classe trabalhadora precisa bancar sua imprensa!

Caro(a) amigo(a), leitor(a)

O nosso Brasil de Fato vai completar dez anos!

Embora nem pareça, mas já estamos chegando a uma década. Pois é, em 25 de janeiro de 2003, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), era lançada a edição zero do Brasil de Fato. Num belíssimo ato político-cultural, no ginásio Araújo Viana, cerca de 5 mil pessoas - militantes sociais, estudantes, artistas, intelectuais, profissionais da comunicação etc. - presenciaram a criação deste veículo - um semanário político, de circulação nacional, para contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país.

Assim nascia o Brasil de Fato, resultado das aspirações de milhares de lutadores de movimentos populares, intelectuais de esquerda, sindicatos, jornalistas e artistas que se uniram para formar uma ampla rede nacional e internacional de colaboradores.

Mas, como é do conhecimento de todos, custa muito dinheiro fazer um jornal. A burguesia mantém seus veículos com muito dinheiro das grandes empresas, inclusive, com recursos públicos, através de verbas publicitárias que deveriam ser distribuídas democraticamente com os meios alternativos. Mas não é. Então, imagine caro leitor(a), como para nós é muito mais difícil fazer uma imprensa alternativa, popular, independente do capital financeiro e das grandes transnacionais. Ou seja, torna-se quase impossível manter um jornal independente, sem a ingerência do poder econômico do grande capital.

Durante esses quase dez anos, fomos mantidos pela contribuição de militantes, de movimentos sociais, assinaturas e pelas parcas publicidades institucionais de empresas públicas e governos progressistas e de esquerda. E não temos dúvidas: uma imprensa popular, alternativa, independente, só sobrevive com independência se for mantida pelos movimentos populares, sindicais, estudantis. Enfim, pela classe trabalhadora, suas organizações e sua militância.

Portanto, agora que estamos próximos de completar dez anos - o que para nós é sem dúvida uma conquista histórica da classe trabalhadora - recorremos novamente aos amigos, companheiros, militantes e às organizações da classe trabalhadora.

Hoje o Brasil de Fato precisa de sua ajuda. Participe da manutenção deste importante instrumento de luta. Ajude-nos a manter esse projeto e seguirmos firmes rumo aos 10 anos, em janeiro de 2013. Assim manteremos nossa batalha contra os grandes meios da burguesia.

Agora é a sua vez. Faça a sua parte!

Contribua com qualquer quantia, divulgue para seus amigos, faça assinaturas etc.

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a) divulgando o jornal, as matérias, acessando e divulgando a pagina na internet (www.brasildefato.com.br);

b) Enviando sugestões de pautas e matérias para: nilton@brasildefato.com.br e redacao@brasildefato.com.br;

c) Articulando jornalistas amigos, estimulando-os a escrever matérias para o jornal, de sua região e setor social;

d) Republicando as matérias do Brasil de Fato em suas páginas na internet, veículos impressos, facebook etc.;

Mas precisamos também de seu apoio econômico.

Veja como você pode ajudar:

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Veja abaixo as orientações. Mas você pode contribuir, por exemplo, com 100, 200 reais, quanto quiser... e debitar diretamente no seu cartão de crédito, parcelar etc;

Veja as orientações de como fazer essa contribuição, com as diferentes opções, acessando a nossa página na internet: www.brasildefato.com.br/assine

c) se você estiver em um movimento social (popular, sindical, camponês) veja como seu movimento pode fazer assinaturas coletivas, para diversos militantes.

 Por favor reeenvie para suas listas e amigos esse apelo.

 PRECISAMOS MUITO DE SUA CONTRIBUIÇÃO. Sem ela não haverá imprensa popular neste país. E a burguesia seguirá financiando, contribuindo e garantindo a hegemonia de seus veículos de comunicação. E nós, da esquerda, dos movimentos sociais, ficaremos apenas criticando-os. É hora de assumirmos o compromisso de construir os nossos veículos!

Atenciosamente,

João Pedro Stedile - pelos movimentos sociais que articulam o Jornal Brasil de fato, e seus veiculos..

Nilton Viana - Editor-chefe

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Oficinas no assentamento Cachoeirinha


Oficinas de Estêncil e Oratória no Assentamento Cachoeirinha (Gararu), domingo, 11 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Em parceria com a Fundação Mundukide e o Instituto Lanki de Mondragon, o MST-Sergipe realizará curso em Gestão de Agroindústrias




Na próxima segunda-feira, dia 12 de novembro, terá início o primeiro módulo (de três semanas) do curso em Gestão de Agroindústrias, do MST-Sergipe, que acontecerá no Centro de Formação Canudos, situado no assentamento Moacir Wanderley (povoado Quissamã). O objetivo do Curso é fortalecer o Setor de Produção do MST-Sergipe através do conhecimento acerca dos aspectos básicos de uma economia popular, vinculado à realidade social do MST no estado.
O curso em Gestão de Agroindústrias é fruto de uma parceria entre o MST e a fundação Mundukide-Lanki, uma entidade que nasceu dentro da experiência cooperativa da Mondragon, no País Basco (Europa), com a missão de compartilhar esta experiência com outros povos e movimentos sociais. Segundo Aritz Kanpandegi, membro do Movimento Cooperativo da Mondragon e integrante da coordenação do programa MST-Mundukide em Sergipe, o intuito é de trazer elementos de discussão e metodologias de atuação para ajudar a melhorar o funcionamento das cooperativas do MST, vistas como ferramentas para uma transformação social. Nessa perspectiva, a participação da juventude dos assentamentos no curso é fundamental.
Confira a entrevista.

Qual é o objetivo do curso em gestão de agroindústrias do MST-Sergipe?
Aritz Kanpandegi – O objetivo principal do curso é capacitar novos quadros gestores para as atividades econômico-produtivas do MST em Sergipe. Nesta perspectiva, achamos de suma importância a participação da juventude dos assentamentos: além das pessoas que hoje já estão à frente das atividades de produção do MST, filhas e filhos de assentados vão participar do curso, conquistando assim espaços dentro da organicidade do movimento.
Na sua parte social, o curso buscará criar espaços de discussão coletiva entre a direção das regionais e a juventude dos assentamentos. Na parte mais técnica, o foco será a gestão das atividades: aprender a mexer com os números e avaliar quais são as condições necessárias para que uma atividade econômica seja viável. Na parte final do curso, os participantes vão criar, eles mesmos, os planos de viabilidade das atividades econômicas.
O curso está construído coletivamente pelo Setor de Produção do MST – Sergipe, a fundação Mundukide e o instituto Lanki. Ele está organizado segundo os princípios pedagógicos do MST, procurando a complementaridade entre o Tempo Escola e o Tempo Comunidade. Temos previsto dois tempos escola de três semanas cada um (novembro 2012 e março 2013), e dois tempos comunidade que vão até maio do próximo ano.

Esse curso faz parte de um projeto mais amplo visando desenvolver cooperativas nos assentamentos da reforma agrária. Quais são as vantagens deste tipo de organização?
O curso é uma atividade da parceria MST-Mundukide-Lanki, que começou em 2007, no Estado do Paraná (ainda em andamento) e que foi ampliada para Sergipe em 2010. Mundukide e Lanki são duas entidades do Movimento Cooperativo da Mondragon, criado nos anos 1950 no País Basco (Europa). Destes anos de organização cooperativa, podemos tirar vários aprendizados: a importância da soberania das pessoas dentro das organizações cooperativas, acreditando na autogestão; a necessidade de garantir internamente uma gestão democrática das nossas cooperativas; os esforços orientados para a continuidade e sustentabilidade das cooperativas; a importância da retaguarda econômica para a sustentabilidade dos movimentos sociais, interpretando as cooperativas como ferramentas para uma transformação social; a criação de um sistema intercooperativo, baseado na não-concorrência entre as cooperativas; a certeza que as pessoas associadas são os elementos mais importantes de uma cooperativa.
O objetivo da parceria MST-Mundukide-Lanki não é transferir o modelo da Mondragon para o MST, mas trazer alguns elementos de discussão (e algumas metodologias de atuação), que possam contribuir para melhorar o funcionamento das cooperativas.
Na região do Alto Sertão sergipano, o MST e a fundação Mundukide estão realizando uma parceria desde o ano passado. Quais são os objetivos dessa parceria?
O objetivo principal da parceria é aumentar as capacidades para a gestão das cooperativas e associações do MST no Alto Sertão. Neste objetivo, atuamos em cada área do tripé produtivo do Setor de Produção: organização cooperativa, produção organizada e planejada, assistência técnica. Como eixos transversais temos a mudança da matriz produtiva baseada na agroecologia e a luta contra as desigualdades de gênero.
Além de trabalhar os aspectos produtivos e organizativos das cooperativas, a parceria tem um eixo pedagógico importante, com cursos específicos, assessorias técnicas e trocas de experiências (entre produtores, cooperativas, organizações...).
O desafio é grande, mas acredito que a Reforma Agrária vai continuar firme, passo a passo, com o trabalho e a luta de centenas de milhares de familias.

Setores de Produção e Comunicação do MST-Sergipe, 8 de novembro 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

 

O setor de Cultura e Comunicação da brigada de Nossa Senhora da Glória do MST organiza

Oficinas de Oratória e Estêncil
Local: Assentamento Cachoeirinha
Data: 10 a 11 de novembro de 2012


- O Estêncil é uma arte gráfica usada como elemento de agitação-propaganda na luta do MST
- A Oratória é a arte de se expressar em público (reuniões, assembleias, entrevistas, manifestações, etc.)
Programação

Sábado, 10 de novembro

18 h : Chegada e Abertura

19h 30 : Filme sobre experiências de produção no assentamento 8 de outubro, Paraná

Domingo, 11 de novembro
Manhã
      Mística de Abertura (8h)
      Oficina de Oratória (9h – 12h)
Tarde
Oficina de Estêncil (13h30 - 16h30)
Encerramento (17 h)