terça-feira, 29 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
20.000 trabalhadores rurais do MST marcham por Reforma Agrária em Aracaju
Nesta sexta-feira (25\07), cerca de 20 000 trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra pintaram de vermelho as ruas da capital Aracaju, realizando uma gigantesca Marcha comemorando o Dia do trabalhador rural e cobrando a Reforma Agrária Popular no Brasil.
A 12ª Marcha estadual teve como objetivo pautar a Reforma Agrária na sociedade, denunciar o avanço do agronegócio e cobrar das autoridades a implantação de políticas públicas e investimentos que fortaleçam a agricultura familiar. Segundo Gislene Reis, da direção do MST em Sergipe, o MST também cobra do Governo do Estado agilidade no processo de aquisição de terras destinadas a assentar as mais de 10.000 famílias acampadas no estado, algumas esperando há mais de quinze anos debaixo da lona preta, como as 220 famílias do acampamento Zumbi dos Palmares, na região metropolitana do estado.
“Há onze anos que os assentados e acampados do MST, provindos de todo o estado, se unem nesta Marcha. Este ato é um momento importante de diálogo com a sociedade”, disse Esmeraldo Leal, da direção estadual do MST. Segundo o dirigente, a Marcha tem um caráter especial neste ano de eleições: “Hoje, o povo está demonstrando na rua que ele não quer mais este Congresso nacional dominado pelo agronegócio e a bancada ruralista, mas quer um Congresso mais justo, representando os interesses da classe trabalhadora.” Neste sentido, o MST participará neste sábado (26\07), junto com vários movimentos sociais, do “curso dos 1000” visando a preparar a campanha pelo Plebiscito popular a favor de uma Reforma Política.
A mobilização iniciou entorno das 10 horas num trecho da BR 101 situado a dez quilômetros do centro da capital. Gritando palavras de ordem e cantando músicas populares, os manifestantes marcharam até a praça da Cruz Vermelha, onde realizaram um almoço coletivo, seguido por um ato político a favor da Reforma Agrária. João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, reafirmou a necessidade de uma Reforma Agrária Popular e denunciou o agronegócio como o grande inimigo dos camponeses. O governador do estado de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB) participou ao ato e reafirmou seu apoio à Reforma Agrária. A Marcha seguiu depois até a praça General Valadão, no centro de Aracaju.
A Marcha contou com a participação de vários movimentos populares e personalidades políticas. Ao longo do percurso, a juventude do MST realizou várias intervenções chamando a atenção da população para a importância da Reforma Agrária.
4ª ENCONTRO ESTADUAL DA JUVENTUDE DO MST
Reunidos de
22 a 24 de julho de 2014 no centro de capacitação Canudos, jovens do MST
de áreas de assentamentos e acampamentos de Sergipe vem debatendo o papel
e organicidade da juventude dentro do contexto e entendimento da Reforma
Agrária popular, durante o encontro os jovens vem tendo a oportunidade de se
deparar com vários temas em discussão entre eles um contexto histórico e
análise de conjuntura da juventude, situação da juventude da classe
trabalhadora, gênero e LGBT, agitação e propaganda na qual tem sido
trabalhada varias oficinas como batucada, grafitagem, faixas e cartazes.
A proposta é que os jovens logo após o final do encontro possam no dia seguinte
participar da mobilização do 25 de julho dia do trabalhador Rural onde fazemos
tudo ano uma grande marchar que reúne a militância de todo o estado, e no dia
26 participaram do curso dos 1000 do plebiscito popular por uma Reforma
política que terá como palestrante João Pedro Stédile da direção nacional
do MST e acontecerá na Universidade Federal de Sergipe (UFS).
segunda-feira, 21 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
Quarta Escola estadual de formação reforça preparação política dos militantes do MST em Sergipe
Texto escrito pelos educandos da turma "Pernambuco II"
Durante a primeira quinzena de Julho, o Movimento dos Trabalhadores rurais Sem Terra (MST) promoveu a quarta Escola estadual de formação política no Centro de Formação Canudos, situado no assentamento Moacir Wanderley, região metropolitana do estado de Sergipe.
O objetivo da escola era formar novos militantes para desenvolver a organicidade dos acampamentos e assentamentos no estado e reforçar a preparação dos militantes para a luta contra o poder da burguesia e dos latifundiários. A turma, que contou com 60 militantes, escolheu o nome "Pernambuco II", em homenagem a um grande militante e formador do MST em Sergipe.
O evento contou com a coposição e participação de outros movimentos sociais, como Levante Popular da Juventude, ALPV e Movimento dos trabalhadores urbanos (MOTU), que contribuíram trazendo suas experiências e bandeiras de luta.
Segundo Seu Juca, um dos educandos, "a escola é muito importante para formar e unir os camponeses na luta pela Reforma Agrária."
O cronograma da escola Pernambuco II promoveu a participação dos educandos ao ato nacional a favor de um Plebiscito Popular por uma Assembleia Constituinte pela Reforma Política, que ocorreu no dia 7 de Julho no centro da capital Aracaju. Vários movimentos e sindicatos se uniram para denunciar o financiamento privado de campanha, visto com um dos principais fatores aprofundando as desigualdades sociais no País.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Nota de apoio à ocupação da rádio Xodó no município de Nossa Senhora da Glória
Nós, do Levante popular da juventude, expressamos nosso apoio à ocupação da radio Xodó FM (Nossa Senhora da Glória/SE), realizada hoje (25/06/2014), pelo MST e movimentos parceiros.
A ocupação foi motivada pelos ataques cotidianos que o radialista
Anselmo Tavares faz contra o MST e seus integrantes. Essa rádio tem
servido para diariamente criminalizar o MST, seus membros e todos os
lutadores do povo. Afinal, o radialista chama de “corja” o povo
organizado em luta por justiça social.
Entendemos que a comunicação social deve estar a serviço do povo e que a liberdade de imprensa não pode acolher a criminalização do MST ou de qualquer outro movimento social. A ocupação serve para destacar o caráter público que deve ser garantido às concessões de rádio e o prejuízo que nos causa a concentração da propriedade dos meios de comunicação.
Entendemos que a comunicação social deve estar a serviço do povo e que a liberdade de imprensa não pode acolher a criminalização do MST ou de qualquer outro movimento social. A ocupação serve para destacar o caráter público que deve ser garantido às concessões de rádio e o prejuízo que nos causa a concentração da propriedade dos meios de comunicação.
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