Durante o debate Katia Aragão, da Secretaria estadual
de Saúde do Estado de Sergipe, apresentou os grandes eixos da implantação das
políticas integrativas de saúde no estado. Para Maria Solange Feitosa,
dirigente do setor de saúde do MST, “a implantação destas políticas públicas
precisa de um povo organizado e reivindicando os seus direitos”. Segundo a
militante, também não se pode discutir de saúde sem denunciar o atual modelo de
agricultura dominado pelo agronegócio, que envenena trabalhadores e
consumidores: “Precisamos enfrentar este modelo, que coloca a nossa saúde em
perigo.”
O
evento foi animado, com apresentações culturais do grupo de capoeira Filhos de
Negro da Aruanda e do grupo Tambores do Sertão, e palestra com agentes da ADEMA.
No final, o público pode experimentar oficinas práticas de massoterapia, Fito
terapia, Reza, Rei Ki, ilustrando os saberes populares.
O ato se encerrou com companheiros do MST cantando
a vida do povo sertanejo e sua luta por uma vida digna. Simbolizando os 19 Sem
Terra assassinados em Carajás, 19 mudas de plantas medicinais foram entregue ao
Coletivo de mulheres do pré-assentamento Adão Preto. As mudas darão início a uma
horta medicinal.
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