quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


MOTU OCUPA ENTRADA DA BARRA APÓS DESPEJO



Há nove meses estamos em Luta e continuaremos a Lutar, após despejo as 172 famílias moradoras do acampamento Vitoria da Ilha- MOTU - Movimento Organizados dos Trabalhadores Urbanos, ocupam área na entrada da Barra dos Coqueiros até que providencias sejam tomadas. Existem muitas famílias na Barra dos Coqueiros com mais de 6 anos de cadastro e até hoje nenhuma casa foi construída, se ficarmos esperando, as coisas não acontecem. Somente em LUTA e organizados poderemos vencer.
Cumprimos a ordem de despejo, para onde poderíamos ir? Que auxilio foram levados às famílias, nenhum, somente caminhões para que saíssemos do local, o que poderíamos fazer?
Não se trata de ocuparmos o local para ficar, acreditamos que a prefeitura e governo vão se posicionar para acolher as famílias até que suas casas estejam prontas. Já foram duas ordens de despejo procuramos hoje o ministério público, mas a causa não foi aceita. Acreditamos que LUTAR NÃO É CRIME, que os governos e o justiça entenda isso.
Queremos que o dinheiro público venha em favor de toda a sociedade e principalmente das famílias mais pobres, queremos trabalho e salários dignos, queremos viver em moradias dignas e ter acesso a todos os direitos sociais que nos foram retirados, temos direito a ocupar o solo urbano, queremos transporte público de qualidade, queremos escola, saúde, lazer, cultura.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Lista dos Aprovados em Agroecologia - Vestibular 2013/1 - Edital 50/2012 (Convênio IFS / INCRA/PRONERA)

2CATARINA ROCHA DE SOUZATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência901Aprovado
23FELIPE DE SENA E SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência902Aprovado
60MAYARA ALMEIDA TAVARESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência903Aprovado
4ALEXSANDRE DE ANDRADETecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência604Aprovado
30ILDO SIQUEIRA DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência605Aprovado
46LUCIANO SANTOS DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência506Aprovado
43JUCICLEIDE SANTOS DO NASCIMENTOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência507Aprovado
19ELAINE DE ARAUJOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência508Aprovado
28GLESI AMANCIO SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência509Aprovado
25FRANCISCO VILAS BOMFIM DE OLIVEIRATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência5010Aprovado
54MARIA FRANCISCA DE JESUS NETATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência5011Aprovado
17EDILSON CURVELO SANTANATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4012Aprovado
42JOSE SILVA AMADOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4013Aprovado
8ANDREA CAROLINE DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4014Aprovado
49LUIZ FERNBANDO DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4015Aprovado
70ROSIVANIA DOS SANTOS RODRIGUESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4016Aprovado
9ANDREIA DO NASCIMENTOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4017Aprovado
10ANILELI RESENDE BIZARRIATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência4018Aprovado
66REGINALDO ALMEIDA DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3019Aprovado
7ANDERSON OLIVEIRA ALVESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3020Aprovado
62MIRTES AURELIA SOUZA DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3021Aprovado
55MARIA JANICLEIA FERNANDES DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3022Aprovado
2ALDINE DE OLIVEIRA SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3023Aprovado
31ITALA ALEIXA SANTANA DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3024Aprovado
68ROSENILDA DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3025Aprovado
41JOSE RONALDO PEREIRA SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3026Aprovado
56MARIA JOANA DOS SANTOS NETATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3027Aprovado
44LAIS CRISTINA CAETANO SANTOS SOUZATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3028Aprovado
26FRANÇUARLA SANTOS DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência3029Aprovado
45LEDILSON LUIZ DE SOUZATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2030Aprovado
32ITAMAR SANTANA LIMATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2031Aprovado
72SILVIA MARIA DA SILVA SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2032Aprovado
73SUELY DEMESIO PEREIRATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2033Aprovado
51MARIA CARMOZITA DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2034Aprovado
33JAILZA BISPO SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2035Aprovado
59MARIA MARGARETH DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2036Aprovado
1AFONSO DE SANTANA NETOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2037Aprovado
35JHONE DOS PASSOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2038Aprovado
61MILENA HONOTIO DE ARAUJOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2039Aprovado
18EDUARDO DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2040Aprovado
75TAUANES VIEIRA DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2041Aprovado
77VANDESSON CARVALHO E SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência2042Aprovado
57MARIA JOSÉ DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1043Aprovado
16EDESIO RABELO LEALTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1044Aprovado
14CRISTINEIDE AVILA DE CARVALHOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1045Aprovado
22FABIO ROSA DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1046Aprovado
38JOSE DE JESUS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1047Aprovado
47LUCIMARE ALVES DE OLIVEIRATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1048Aprovado
37JOSE AILTON DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1049Aprovado
69ROSIMARE DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1050Aprovado
64RAFAEL SANTOS OLIVEIRA DE ARAUJOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1051Excedente
3ALESSANDRO OLIVEIRA DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1052Excedente
15DAVID WENDEL DOS SANTOS CONCEIÇAOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1053Excedente
34JAIRO REIS VIANATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência1054Excedente
53MARIA ELIANE SOARES DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
63PEDRO ISIDORO CARDOSOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
71SILVANEI DE JESUS PEREIRATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
36JORGIVAL DE JESUSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
39JOSE LEANDRO MAURICIO DOS SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
24FRANCIANA BISPO SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
13CLAUDIA DO NASCIMENTO DE SANTANATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
76THAIS DA CRUZ NASCIMENTOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
48LUIS CÉLIO GUIMARAES SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
21FABIO LUIZ DE CARVALHOTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
11ANTONIO LUIS PAIXÃO SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
29HOZANA DE JESUS FERNANDESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
20EVERTON OLIVEIRA ALVESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
50MARCIO DE OLIVIEIRA SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
27GENIVAL DE SOUZATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
58MARIA JOSE GOMESTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
52MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS TEIXEIRATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
65RAILDA COSTA SENATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
5ANA TAMARA OLIVEIRA ROCHATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
74SUELY SILVA SANTOSTecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
6ANACLECIO DA SILVATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado
40JOSE MACILON OLIVEIRA DE SOUZATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Faltoso
67ROSEMARI LIMATecnologia em Agroecologia - Manhã (São Cristovão)Acesso Universal - Ampla Concorrência0Eliminado

sábado, 23 de fevereiro de 2013

“Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos


Durante a tarde de hoje, 21, em São Paulo, a coordenação do Grito dos Excluídos acolhendo as sugestões de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos, sindicatos, definiu o lema da 19º edição do Grito dos Excluídos: Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular.
O Próximo encontro nacional dos articuladores e articuladoras do Grito acontecerá nos dias 26 a 28 de abril , em São Paulo.
O que é o Grito dos Excluídos?
É uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. Constitui-se numa mobilização com três sentidos: Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
É realizado em um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças. As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.
Semana Social e Grito dos Excluídos
O Grito é parte do processo da 5ª Semana Social Brasileira e no ano passado teve como lema: Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!
Sobre a participação da juventude a coordenação nacional da 5ª Semana Social Brasileira (SSB) divulgou na última sexta-feira, 15, um vídeo com o objetivo de mostrar como os jovens brasileiros podem se mobilizar no debate do tema “O Estado para quê e para quem?”
Informações [11] 2272-0627, ou acesse www.gritodosexcluidos.org

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

CAMPANHA PUBLICARÁ PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR PARA A REGULAMENTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO


A regulamentação da Comunicação brasileira está na pauta dos movimentos sociais em 2013 e ganhará força com a elaboração de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular previsto para ser colocado em público em abril. A iniciativa é da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma Nova Lei para Um Novo Tempo”, que reúne dezenas de entidades de diversos setores da sociedade para a implementação de um novo marco regulatório para o setor e a regulamentação do capítulo de Comunicação Social da Constituição Federal.
O texto será elaborado pelo Comitê de Formulação da Campanha com base nas diretrizes aprovadas na I Conferência Nacional da Comunicação, realizada em 2009, e será referendado pela sociedade. O objetivo é obter cerca de 1,3 milhão de assinaturas para que o Projeto seja encaminhado ao Congresso Nacional. “O governo brasileiro, infelizmente, não dá sinais de que queira avançar com esse debate e já compromete a aplicação dos resultados da Confecom”, diz João Brant, radialista, integrante do Coletivo Intervozes, sobre a resistência do governo em não pautar o assunto e a importância da ação.
Neste ano, em sua terceira Mensagem da Presidência da República ao Congresso Nacional – que traz um balanço das ações implementadas pela gestão no ano anterior e prevê outras para o ano que se inicia – o governo sequer tocou no tema da renovação da legislação do setor. Desde a Confecom, a sociedade espera a publicação de consulta pública de um projeto de lei.
Na contramão do silêncio, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular busca incentivar ações de conscientização da população quanto à importância da renovação da legislação e aumentar o espaço para o debate público. “Será uma excelente forma de divulgação para pressionar o governo e para o conjunto da sociedade, que depende muito dos meios de comunicação de massa para conhecer o debate. É uma estratégia para tornar conhecido o tema e pressionar tanto o Parlamento quanto o Executivo, divulgando-o nos diversos espaços de maneira mais institucional”, explica Luana Bonone, presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), entidade ligada à União Nacional dos Estudantes, que participa da Campanha.
Orlando Guilhon, presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), destaca a importância da mobilização das entidades para o esclarecimento do assunto. “O Projeto de Lei de Inciativa Popular vem em bom momento, pois vai permitir um diálogo maior com o cidadão, fará com que os movimentos saiam às ruas, para colher assinaturas. A linguagem é importante para explicar o motivo pelo qual a causa é importante, temos que encontrar um caminho de traduzir isso para o cidadão”.
Guilhon explica que a Campanha irá entrar em contato com os Comitês e Frentes Estaduais pela Democratização da Comunicação para construir um cronograma de trabalho. “Vamos trabalhar para ter constantes idas às ruas, ocupar praças, logradouros públicos com materiais didáticos, bem como o projeto de lei para a tomada de assinaturas”. Além do Projeto de Lei, o radialista João Brant reforça também a importância do apoio à causa com a repercussão do tema por grupos internacionais, como a relatoria da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Liberdade de Expressão, e mesmo organizações como o Repórteres de sem Fronteiras, que apontam para a necessidade de um novo marco regulatório das comunicações no país.
A proposta da realização do Projeto foi referendada na última plenária nacional da Campanha, realizada em dezembro de 2012. A coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária de Comunicação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, ressalta a necessidade da regulamentação para a própria democracia no país. “Não existe no Brasil o direito à comunicação, a democracia avançou, mas temos uma legislação de Comunicação completamente atrasada. O Código Brasileiro de Telecomunicações não prevê critérios para problemas atuais, por exemplo, como o monopólio e oligopólios dos meios de comunicação, por isso, precisamos superar o medo de enfrentar o debate. A sociedade vai perceber que a comunicação e o acesso à informação são direitos de todos e todas e não somente de alguns poucos”, diz Bertotti.
Para Expressar a Liberdade
A campanha “Para expressar a Liberdade” foi lançada em 2012 e coloca em pauta os pontos aprovados na I Confecom. Ela apresenta 20 diretrizes fundamentais para a democratização da comunicação no país, dentre elas, a regulamentação da complementaridade dos sistemas e fortalecimento do sistema público de comunicação, a transparência e pluralidade na concessão e fiscalização de outorgas de rádio e TV, o aprimoramento de mecanismos de proteção às crianças e adolescentes, o fortalecimento das rádios e TVs comunitárias, e a promoção da diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, de classes sociais e de crença.
As entidades também pedem a regulamentação de artigos do capítulo V da Constituição Federal, que trata de Comunicação Social, como o 221, que garante a produção e veiculação de conteúdo nacional e regional e estímulo à programação independente e o artigo 220, que proíbe o monopólio ou oligopólio de meios de comunicação 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

I Acampamento da Juventude Campo e Cidade - Alto Sertão de Sergipe


O I Acampamento da Juventude Campo e Cidade de Sergipe, acontecerá no município de Monte Alegre de Sergipe, no período de 15 à 17 de Março de 2013. A atividade constitui em um espaço de integração, formação, socialização de experiência e de intercâmbio cultural da juventude que compõem os grupos e movimentos sociais do estado de Sergipe. O objetivo é debater a problemática da juventude relacionada à educação, reafirmar a luta pela implantação da Universidade Federal de Sergipe no Sertão, fortalecer a integração e o protagonismo da juventude na construção de um projeto popular.
O acampamento está sendo construído por jovens do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Rede de Educação Cidadã (Recid), e Movimento Hip Hop. A atividade conta com o apoio de várias prefeituras da região.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Há justiça para os mais pobres?

(O direito a moradia x especulação imobiliária)

         


          São constantes as noticias de despejos, e de retirada dos mais pobres das regiões de crescimento nas grandes cidades, o mesmo vem acontecendo na grande Aracaju, a cada vez que os trabalhadores urbanos se organizam pelo acesso a moradia digna, o que se ouve é noticia de despejo. Não vemos uma decisão que de fato beneficie os mais pobres.
Com a construção de tantos condomínios na capital os olhos das instituições e do poder judiciário não estão voltados a entender porque acontecem as reivindicações por moradia. Como disse Erminia Maricato arquiteta e urbanista que contribuiu na a proposta de criação do Ministério das Cidades: os trabalhadores não somem quando acabam as 8 horas de serviço, eles precisam comer, dormir, morar e viver dignamente. Se crescem as cidades, crescem o números de trabalhadores, eles precisam ser inseridos nesse crescimento é necessário fazer a critica e enxergar como a especulação imobiliária impede o acesso a moradia.
Um fato importante acontece no município de Barra dos Coqueiros, localizado na região metropolitana de Aracaju. Identificado durante muitos anos como região praieira e de descanso, após a construção da ponte que faz a ligação com Aracaju, passa por um crescimento econômico e populacional a olhos vistos. A presença de construção de condomínios de luxo e a recentemente inauguração do parque eólico, traz um conjunto de questões para os movimentos populares da região.
Nele há varias comunidades tradicionais: quilombolas que lutam por uma área reconhecida; as catadoras de mangabas por uma reserva extrativista, o movimento dos trabalhadores rurais sem terra por acesso a terra e ao trabalho que sustenta a vida, os sem teto reivindicando moradia digna, entre outros grupos que convivem e lutam para não estarem isolado desse processo de crescimento.  Todos esses grupos se entrelaçam e constituem o município de Barra dos Coqueiros como um povo forte e que luta pelos seus direitos.
Mas dentre todas estas questões e lutas locais há uma em especial que nos interessa debater com mais profundidade, o considerável crescimento de grandes empreendimentos imobiliários nos últimos períodos, que veio acompanhado de um amplo processo de especulação imobiliária realizada por um conjunto de empresários do setor. Dentro deste complexo problema urbano se inseriu o MOTU – Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos a questionar e colocar em pauta o problema.
A especulação imobiliária consiste na compra ou aquisição de bens imóveis que terão preços maiores com o passar do tempo, na região trata-se de terrenos. O valor de mercado aumenta por diversas razões, mas uma das principais apostas dos empresários é a “boa” localização dos terrenos (proximidade com grandes avenidas, e vias importantes de passagem nas cidades) – no caso da Barra dos Coqueiros, a construção da ponte de ligação com Aracaju é um ótimo exemplo, além da boa infraestrutura de estradas que se ligam a região turística do estado.
Muitas capitais do nordeste tem sido vítima deste tipo de manobra dos empresários do setor, suas consequências para os moradores locais são inúmeras, mas dentre os principais podemos destacar o aumento do preço da terra, as famílias de baixa renda não conseguem se fixar na cidade e acabam migrando pros municípios vizinhos, em outras palavras, as famílias pobres são expulsas das cidades.
Na região da Grande Aracaju, este fenômeno é facilmente identificado, a própria designação de “Grande” Aracaju, engloba mais três municípios menores do entorno para aonde a população foi sendo cada vez mais empurrada a viver. Junto dessa migração forçada aumentam cada vez mais as ocupações irregulares, ou seja, favelas, invasões, vilas, palafitas, entre outros, que levam um grande número de famílias a viverem em condições precárias e indignas, sem acesso a direitos básicos de quem vive nas cidades.
Além disso, a expulsão das famílias para longe dos “centros” urbanos traz sérios problemas de mobilidade, o que significa que os trabalhadores que vivem nestas regiões levam cada vez mais tempo no percurso da casa para o trabalho e o aumento de problemas com o trânsito nestas cidades também é visível.
Por último, mas não menos importante, vale dizer que os empresários sugam os recursos públicos, usam dos benefícios de infraestrutura gerados pelo Estado, pelos recursos arrecadados de TODA a população para se favorecerem e se apropriarem destes lucros de maneira PRIVADA.
Tudo isso já deixa claro onde futuramente irão morar os trabalhadores de Barra dos Coqueiros, ou seja, na periferia dos belos e lucrativos empreendimentos.
Há nove meses o Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos - MOTU organizou um grupo de trabalhadores excluídos desse processo de crescimento e que sofrem na pele as consequências da especulação imobiliária no município. São dezenas de famílias que antes viviam em vilas e cortiços de aluguel e que ao ver tantos condomínios sendo construídos ao seu redor se perguntaram: porque não podemos ter acesso?
Ocupação Vitoria da Ilha - Inicio da ocupação
São 172 famílias que organizaram uma ocupação de um terreno urbano, e após serem isoladas pelo antigo prefeito Gilson dos Anjos - DEM, começam a ser ouvidas e recebidas pelo atual prefeito Airton Martins- PMDB. As mesmas já foram cadastradas pela Prefeitura de Barra dos Coqueiros, onde o prefeito comprometeu-se a dar auxilio as famílias e que as mesmas serão contempladas no projeto de habitação que a prefeitura está para construir.
Contudo, essas famílias estão em área que segundo o plano diretor é para uso e fim social, o antigo prefeito não cumpriu com que havia sido discutido amplamente no plano diretor, que previa a desapropriação da área em até 2 anos, esses já se passaram o dono entrou na justiça e  a ordem de despejo está colocada. E agora? As famílias não podem esperar ou evaporar, são famílias sem teto até que suas casas estejam prontas qual justiça será feita?
Os mais pobres serão esquecidos? Terão seus barracos derrubados?
Se erguem nesse meio  grandes condomínios de luxo, a quem serve o direito e a justiça? Quem está sendo injustiçado? Somente o direito a propriedade nos vale? São famílias inteiras crianças, jovens e idosos. Mesmo com apoio das instituições do município e do estado a ordem de despejo nos ameaça.
O que podemos fazer: lutar e organizar, pois bem é o que estamos fazendo. De pé e olhando pra frente, o que os ricos querem é nos ver ajoelhados pedindo esmola, assim querem nos ajudar. Não o faremos, temos direitos e por eles vamos lutar.
Aos trabalhadores não nos serve este modelo de crescimento urbano, onde se usa o público em benefício do privado e as consequências da ação destes são problemas concretos para toda a população. Queremos que o dinheiro público venha em favor de toda a sociedade e principalmente das famílias mais pobres, queremos trabalho e salários dignos, queremos viver em moradias dignas e ter acesso a todos os direitos sociais que nos foram retirados, temos direito a ocupar o solo urbano, queremos transporte público de qualidade, queremos escola, saúde, lazer, cultura. Não queremos muito, queremos tudo!
Como diz Madre Cristina cada pessoa que passa pelo mundo tem que dar sua contribuição: que a contribuição de quem estar com o poder de decidir esteja ao lado povo e que a nossa justiça não seja cega, convidamos a todos para conhecer a realidade destas famílias, como vivemos, de onde viemos e sobretudo conhecer o que queremos!

Na Luta por moradia! MOTU! MOTU! MOTU!

Dalva - MOTU (Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos)
     14/ 02/ 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vídeo: Aula inaugural do curso de Direito dos Movimentos Sociais da Universidade Estadual de Feira de Santana - BA!.



Expressão Popular lança ebooks gratuitos em solidariedade a Hugo Chávez

Obras de Marta Harnecker, Richard Gott e Núnzio Armenta podem ser baixadas no site da Expressão Popular e inauguram série de livros digitais a serem disponibilizados pela editora



Em 4 de fevereiro de 1992, o então tenente-coronel Hugo Chávez Frias comandou um levante que buscava tomar o poder, convocar uma assembleia constituinte e mudar os rumos da política venezuelana. Mesmo que a ação tenha fracassado e que Chávez só tenha atingido o poder por via eleitoral em 1998, muitos consideram este 4 de fevereiro como marco inicial de um período de lutas anti-neoliberais que permanece até os dias atuais em nosso continente.
Em homenagem a esta importante data e também em solidariedade ao estado de saúde do presidente venezuelano, um dos símbolos da bandeira antiimperialista e em prol da soberania dos povos latino-americanos, a Editora Expressão Popular disponibiliza, de forma gratuita e em formato de Ebook, três livros sobre a trajetória de Chávez:
A guerra de Hugo Chavez contra o colonialismo - Núnzio Renzo Amenta
À sombra do libertador: Hugo Chávez Frias e a transformação da Venezuela - Richard Gott
Um homem, um povo - Marta Harnecker entrevista Hugo Chavez
A iniciativa é parte do lançamento de diversos títulos da Editora Expressão Popular em Ebook. Em breve novas obras serão disponibilizadas para download gratuito em nosso site.

Acesse, e faça download dos livros sobre chávez