A luta foi sofrida: quando as famílias
do MST ocuparam a fazenda Japão, 8 anos atrás, o dono reagiu com a maior
truculência: “Uma noite, o filho do fazendeiro e 10 homens armados tocaram fogo
nos barracos”, lembra seu Barnabé, então acampado na fazenda. “A gente só pode
tirar algumas coisas e ir embora. A maioria dos barracos queimou. Todo mundo
teve que se mudar para outro acampamento, na beira da estrada.”
O assentamento foi nomeado Daniel
Ricardo, em homenagem a Daniel Ricardo dos Santos, um filho da região de
Canindé, grande amigo e apoiador da luta do MST desde os primeiros acampamentos,
falecido este ano.
Dezenas de assentados e acampados
do MST em Sergipe participaram do ato, assim como personalidades públicas e
representantes do Estado. O vice-governador do Estado de Sergipe, Jackson
Barreto, reafirmou a importância da reforma agrária e da luta do MST para o
desenvolvimento do Brasil.
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