A Coordenação Nacional do
MST, composta por 280 dirigentes de 23 estados e do Distrito Federal,
definiu “Lutar! Construir Reforma Agrária Popular!” como lema do 6º
Congresso, que será realizado em fevereiro de 2014, em Brasília.
O
lema é a síntese das tarefas, desafios e do papel do Movimento no
período histórico que se abre depois do congresso. Desde o começo do ano
passado, o MST está em período congressual, realizando o trabalho de
base nos acampamentos e assentamentos para definir o programa agrário.
O lema do último congresso do Movimento, realizado em 2007, foi “Reforma Agrária: por Justiça Social e Soberania Popular”.
“O
papel do MST é fazer a luta pela terra dos acampados e pela
consolidação dos territórios já conquistados dos assentados,
viabilizando a produção de alimentos saudáveis e educação para todas as
famílias do campo”, afirma Gilmar Mauro, da Coordenação Nacional do MST.
O
Movimento tem construído em debates com a militância, as famílias
acampadas e assentados, pesquisadores da agricultura e apoiadores o
programa de Reforma Agrária Popular, que contém propostas para o meio
rural que correspondem ao novo período histórico de hegemonia do capital
financeiro e ofensiva do agronegócio.
Esse programa é
considerado uma atualização da chamada Reforma Agrária Clássica, que foi
realizada em outros países no contexto do desenvolvimento do
capitalismo com base na indústria, que entrou em crise na década de 70 e
com a implementação do neoliberalismo.
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