quinta-feira, 23 de maio de 2013

Construtoras não cedem e greve continua

A Assembleia Legislativa (AL) aprovou o requerimento de autoria do deputado João Daniel (PT) convidando o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil em Sergipe (Sintracon), Raimundo Luiz Reis, para que em pronunciamento ele possa falar sobre as reivindicações da categoria. Desde o último dia 13 os trabalhadores da construção civil estão em greve em Sergipe.

De acordo com o autor da propositura, o sindicalista será ouvido no grande expediente ou na Comissão Parlamentar de Infraestrutura e Obras Públicas da Assembleia. A data ainda será combinada. A expectativa do parlamentar é que a partir da exposição do presidente do Sintracon na Assembleia o movimento possa ganhar ainda mais apoio do Parlamento Estadual à luta desses trabalhadores.

O deputado João Daniel desde o início das mobilizações da categoria tem acompanhado a luta dos trabalhadores, participando, inclusive, dos atos de mobilização que têm sido realizados diariamente. Na terça-feira, ele encerrou o ato realizado na colina do Santo Antônio, na capital.

Sem avanço nas negociações, nesta quarta-feira os operários da construção civil novamente se reuniram no início da manhã, na praça Olímpio Campos, no Centro de Aracaju. Na oportunidade, eles decidiram pela manutenção da greve. João Daniel disse que espera que os patrões possam reconhecer a importância dos trabalhadores da construção civil para o desenvolvimento do Estado, nesse importante momento que vive o setor em Sergipe e no Brasil.

Intermediação - Tentando encontrar uma solução para o fim do impasse entre setor patronal e trabalhadores, o deputado João Daniel solicitou uma audiência com o vice-governador, Jackson Barreto, para que representantes dos operários possam expor a atual situação dos que fazem a construção civil no Estado. O encontro irá acontecer nesta quinta-feira, dia 23.

A pauta de reivindicação dos trabalhadores em greve solicita aumento salarial de 15%, cesta básica no valor de R$ 150, além de auxílio saúde. Até o momento, a proposta apresentada pelos empregadores foi de reajuste de 8% e cesta básica de R$ 50, a partir do mês de setembro, sem contemplar avanços no que se refere à área da saúde.

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