Cerca de 500 militantes do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã desta
quinta-feira (19\12), a Superintendência da Caixa Econômica Federal em Aracaju.
Os ocupantes denunciaram o descaso do
banco com os projetos de moradia
popular no estado.
“Estamos ocupando a Caixa Econômica para expressar nossa indignação”, ressaltou Esmeraldo Leal, membro da direção do MST em Sergipe.“Centenas de famílias do MST, que já conquistaram a terra, ainda estão morando embaixo da lona, à espera de uma casa.” Segundo o dirigente, inúmeros projetos de moradia popular estão protocolados há anos na Caixa Econômica e no Banco do Brasil, mas não saem do papel por conta de entraves burocráticos.”
O ato contou com a participação do
Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU) e do Movimento Sem Casa (MSC).
Centenas de famílias urbanas Sem Teto aguardam em acampamentos urbanos
precários a execução de projetos de moradia emperrados pelo banco.
A ocupação durou cerca de cinco horas.
Enquanto os dirigentes negociavam com os representantes da Superintendência, a
militância resistia gritando palavras de ordem e cantando músicas de luta.
“Hoje é um aviso que deixamos: Se o banco continuar a tratar o povo deste
jeito, vai ter mais mobilizações”, assegurou Esmeraldo Leal.
A mobilização fez parte do 27º Encontro estadual do MST em Sergipe, que está acontecendo de 17 a 20 de dezembro. Durante o Encontro, os militantes Sem Terra expressaram também a indignação com a paralisação da Reforma Agrária. “No estado de Sergipe, temos até agora 25 famílias assentadas no ano 2013. Este número pode ser ampliado até o final do ano, mas não deve passar de 100 famílias assentadas. É vergonhoso para um estado que conta 8000 famílias acampadas”, afirmou Esmeraldo Leal. O dirigente apontou também uma preocupação muito grande com os assentamentos: “As melhoras prometidas pelo governo não estão chegando até as famílias assentadas.”
A mobilização fez parte do 27º Encontro estadual do MST em Sergipe, que está acontecendo de 17 a 20 de dezembro. Durante o Encontro, os militantes Sem Terra expressaram também a indignação com a paralisação da Reforma Agrária. “No estado de Sergipe, temos até agora 25 famílias assentadas no ano 2013. Este número pode ser ampliado até o final do ano, mas não deve passar de 100 famílias assentadas. É vergonhoso para um estado que conta 8000 famílias acampadas”, afirmou Esmeraldo Leal. O dirigente apontou também uma preocupação muito grande com os assentamentos: “As melhoras prometidas pelo governo não estão chegando até as famílias assentadas.”
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